Para nosso bem estar psíquico qual é a importância de aceitarmos nossas falhas, frustrações, limitações e incapacidades? Como se dá o processo de construção da autoestima, e a que custo vêm as tentativas de realização de nossos desejos?
Seria a pandemia do COVID-19 um evento sincronístico de alerta da alma do mundo? Existe equivalência ou interdependência entre o funcionamento dos sistemas psíquicos e ecológicos?
Aconteceu em 14/03/2024
Juliana Santana é graduada em Relações Públicas, com especializações em gestão de projetos sociais, em psicologia positiva e em psicologia analítica. Tem MBA em Sustentabilidade e atualmente está dedicada ao Mestrado Profissional pela FGV, em Gestão da Competitividade na linha de Sustentabilidade. Atua há mais de 25 anos na promoção do desenvolvimento socioeconômico, ambiental e de governança, em organizações como a University of Michigan Business School, Fundação Bunge e Wickbold. Tem experiência em gestão de projetos de desenvolvimento territorial sustentável, criação e mobilização da agenda estratégica de ESG, reformulação de modelos de governança empresarial, voluntariado corporativo, articulação de iniciativas multissetoriais, jornada do Sistema B (Selo B Corp) e na implementação de projetos de diversidade, equidade e inclusão. É mãe de Gabriel e Mariana, e é apaixonada pela vida e pelas pessoas. Tem como propósito mobilizar mentes, vozes e fazeres em torno de uma vida mais plena, saudável e integral que envolva ganhos coletivos.
Este é um evento promovido pelo Grupo Daemon de Estudos Junguianos.
PSICOLOGIA JUNGUIANA NA CONTEMPORANEIDADE: COMPORTAMENTO DE MASSAS E A ASCENSÃO DO NEOFASCISMO
Por Amir M. Saleh
Esta pesquisa aborda a ascensão do neofascismo e suas possíveis motivações arquetípicas.
Nos anos a partir de 2013 foi possível constatar um avanço expressivo do ideário de extrema-direita na sociedade brasileira, também conhecido e identificado como neofascista.
Levando em consideração três pesquisas qualitativas que versam sobre a difusão dessas ideias, e em conjunto com a teoria proposta pela Psicologia Analítica, este trabalho procura investigar se podemos entender a recente ascensão do neofascismo no Brasil através do uso de imagens arquetípicas influenciadoras do comportamento de massa.
A discussão dos conceitos de neofascismo, das ideias expostas pelos entrevistados nas pesquisas qualitativas e das características dos comportamentos psicológicos das multidões leva a crer que esse fenômeno pode ser entendido como uma movimentação unilateral e não compensada, de fundo apolíneo, característicos do presente espírito do tempo.
Palavras-chave: neofascismo, comportamento de massa, psicologia analítica, inconsciente coletivo